quinta-feira, 24 de julho de 2014

Do que gosto no Youtube.



Tenho postado alguns vídeos por aqui e sei que muita gente não gosta e nem lê publicações com vídeos. Mas gosto de passear pelo youtube. Encontro muita coisa bacana e sempre aprendo uma coisinha nova por lá, desde uma receita simples até coisas complicadas sobre eletrônica ou mecânica. Outro dia estava querendo costurar uma saia com nesgas e recorri aos vídeos. Foi com o youtube que aprendi como escovar cabelos de um jeito mais fácil e tantas outras dicas legais.

Assim como acontece com os blogues, fico feliz da vida quando encontro canais interessantes, divertidos e criativos. Tem muita gente boa e talentosa publicando no youtube. Vídeo - aula de tudo quanto é assunto e de boa qualidade.

Tem coisas bizarras, tosca e sem pé nem cabeça? Tem um monte! Filtrar e pesquisar é preciso, mas de clic em clic a gente vai descobrindo muito material inteligente. Gosto também de rever matérias e programas antigos, como a novela Roque Santeiro, que é a melhor novela de todos os tempos. E eu estava pensando que tem um montão de blog que eu amo, sobre culinária e artesanato e jardinagem que podia ir parar por lá . E também pensei como é que com tanta gente desinibida e desenrolada na internet, como é que a televisão aberta ainda tem um monte de programa chato e apresentador sem graça fazendo sucesso? Não entendo...

Alguns canais que indico:

 
 

 

 

 

 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

"Não sei. Só sei que foi assim". ( Ariano Suassuna)




 “Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre”.
(O Auto da Compadecida – Ariano Suassuna)

 

Que pena que a famosa gaita do Auto da Compadecida não seja real. Tocaríamos pra você, Ariano! Porque pessoas incríveis como você merecem a eternidade!

Digo que perdemos um grande tesouro. Um gênio criativo que prezava a boa cultura, aquela que não desqualifica as pessoas, mas engrandece de forma singela a alma. Valorizou e defendeu a cultura nordestina e eternizou o homem sertanejo dentro da literatura popular. Um artista grandioso e um cidadão digno. Tão bom quanto ler Ariano, é ouvir Ariano. Dono de estórias e histórias incríveis, encantava com seu jeito simples de contar cada uma delas. Que bom que somos do tempo de Ariano. Que bom que tivemos tempo de homenageá-lo tantas vezes em vida.

Algumas coisas a gente não entende. A morte é uma delas. E eu “não sei. Só sei que foi assim”... que num dia chuvoso, de céu cinza e vento frio,  que o grande mestre Ariano nos deixou. Deixou grandes obras. Deixou Saudades. E eu hoje estou triste.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Eu gosto de ouvir Ariano Suassuna.


Romancista, Poeta, dramaturgo...Amo seus textos e o bom humor que passeia pelas histórias escritas ou contadas de maneira simples e encantadora.

 
“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.
Ariano Suassuna.
E com esperança, esperamos que o grande mestre Ariano, fique bem, fique bom e fique mais um tantinho por aqui.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Blogagem Coletiva - Você Decide O Final.




A família Birautes morava na esquina da rua massapé, naquele tradicional bairro de classe média da cidade. Seu Joaquim e Seu Barroso trabalhavam como porteiro e segurança da residência. O que eles não sabiam era o que acontecia todos os sábados pela manhã naquela casa. Era incrível, todos os sábados, como se fosse uma devoção. Todos os familiares dos Birautes iam para lá. Ao todo entravam ali mais de 17 carros. Neste horário todos os empregados eram dispensados e só voltavam no outro dia, mas somente Seu Joaquim e Seu Barroso trabalhavam, afinal de contas eles cuidavam da segurança da casa e ficavam lá na frente na entrada principal, não corria o risco de nenhum deles entrar, ou de nenhum informação vazar. Certo sábado, quando todos entraram Seu Barroso resolveu arriscar, combinou com o Joaquim para ficar na portaria enquanto ele ia bisbilhotar. Tirou os sapatos para não fazer nenhum barulho, colocou um boné e um óculos de sol para não ser reconhecido. Quando Seu Barroso atravessou a sala principal para adentrar a parte superior da casa, pode observar com os seus próprios olhos. E era exatamente aquilo que ele imaginava ser, o coração deu uma rápida acelerada e ele continuou a observar. Resolveu voltar pra contar ao amigo. Correu. Sentia arrepios. Curioso Seu Joaquim perguntou: 

- E aí? Conseguiu ver algum coisa?

Seu Barroso não sabia se ria, se chorava ou seu gritava, ele sempre queria saber o que acontecia ali. Seria um ritual, uma reunião de família, contagem de dinheiro familiar? E hoje ele conseguiu descobrir. Seu Joaquim já estava inquieto quando novamente perguntou: 

- E aí? Conta logo....

- Joaquim, era exatamente aquilo que imaginei... 

 

(Continue a História) 

...


Disse isso com a voz meio trêmula e respiração ofegante e quando se preparava para contar a descoberta do misterioso encontro familiar, levou a mão ao peito e fez sinal de que não se sentia bem.

Assustado, seu Joaquim pegou uma cadeira para o colega sentar e percebeu que além de afobado, estava pálido e suando frio. Naquele momento, pouco importava o que a família fazia isolada no interior da casa. A única preocupação era com o amigo, que respirava com grande dificuldade e tentava se comunicar, já com voz embolada. Pensou por um segundo o que de tão grave Barroso havia visto para ficar neste estado. Ou teria sido toda a adrenalina do risco de alguém o pegar em flagrante? Ou ainda a corrida do interior do domicílio até a entrada principal, onde ficavam?

E enquanto pensava, viu seu Barroso desmaiar. Desesperado, não sabia se interrompia a reunião dos patrões, se ligava para a esposa do Barroso ou buscava socorro com a emergência do SAMU. Temeu pelo grande segredo, pelo emprego e pela própria vida e decidiu comunicar aos donos da casa onde trabalhava, a situação de emergência que seguia naquele momento. Interfonou para a casa e contou o acontecido. Ouviu do filho do patrão que tomariam rápidas providencia, mas que ele aguardasse a saída dos parentes. Em menos de 10 minutos, um a um, os carros deixavam a residência com grande pressa e só então, os donos da propriedade prestaram socorro ao funcionário.

Infelizmente, nada pode ser feito. Um mal súbito tirou a vida do seu Barroso. A família prestou toda a assistência à viúva e filhos, que questionaram como tudo aconteceu. Joaquim foi rápido com a resposta e inventou que Barroso havia corrido para desligar a bomba d’água e na volta passou mal. Jamais revelaria o verdadeiro acontecido.

Continuou trabalhando para a família Birautes, que por sua vez, continuaram se reunindo aos sábados, isolados na casa.  Resolveu guardar a curiosidade no fundo do baú. E mesmo diante das perguntas incansáveis do novo funcionário sobre os intrigantes encontros sigilosos da família, ele apenas dizia, com ar desconfiado e voz baixa:
- Deixa isso pra lá. Pro seu bem. Pro meu bem. Deixe-os quietos e nem tente bisbilhotar, caso contrário te entrego ao chefe.

Mas passava os dias com as últimas palavras de Barroso na cabeça. O que ele teria descoberto? Qual o segredo da família? O que acontece no interior da casa? Qual o motivo de todos irem embora antes do socorro? Jamais saberia... Quem ousou tentar descobrir, morreu.

Bem que dizem que "a curiosidade matou o gato”- pensou Joaquim.
 
 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Sobre a Copa do Mundo...



Teve copa. Mesmo com todas as ameaças, críticas, atrasos, obras inacabadas e blá blá blá, teve copa. E que bom que teve. Já pensou? Depois de todos os gastos, investimentos e expectativas de grandes ou pequenos empresários, a dita cuja da copa do mundo fosse cancelada? Seria o Ó!

Lembro-me dos protestos do ano passado. Uma multidão gritando que o “gigante acordou” e todos caminhando juntos clamava por um Brasil melhor. E nesses protestos que começaram pacíficos, uma pá de gente desocupada resolveu quebrar tudo e que danificar o patrimônio alheio é uma forma válida de protestar (ah! Faça-me um favo, viu?) Enfim... Na época dessa coisa toda, uma blogagem coletiva foi proposta e eu participei. E escrevi que não acreditava muito nessa conversa de que finalmente o povo resolveu agir, embora tivesse cansado há certo tempo e  mesmo antes das manifestações, uma parte mais lúcida da população já tava de olho aberto pra roubalheira que existe, na inflação que batia na porta e na falta de investimentos no país. Só que aí resolvemos ganhar as ruas e mostrar pra Deus e o mundo que acordamos. E eu não tinha muita fé nesse papo, não. Talvez eu faça parte dos pessimistas.

O negócio é que eu nunca concordei com a baderna dos protestos e sempre questionei a sua verdadeira intenção (aquela escondida por trás dos panos) e jamais acreditei que depois de tudo aquilo, todo o quebra-quebra e recado dado, a coisa mudaria. Até agora eu não vi NENHUMA mudança. Durante a copa, uns “gatos pingados” protestaram, badernaram e apareceram na televisão. Mas a maioria se entregou ao entretenimento que o grande evento proporcionou e foram pra rua, de verde e amarelo pra gritar pela seleção. Teve copa, teve shows, teve festa, teve surra de 7x1, teve brasileiro mostrando que falta educação no País vaiando a presidente (que embora eu não vá com a cara dela, não concordo com os xingamentos) e teve a mesma chefe de estado com cara de poucos amigos entregando a Taça do Mundo, que embora estivesse  sendo vaiada, devia ter sido mais simpática como toda boa anfitriã.

Teve copa. Teve! Acabou. Passou. E agora “Gigante”?

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Eu Amo Calopsitas!



Eu amo Calopsitas e já apresentei o meu Pituco aqui. Achei esse vídeo fofo no youtube e fiquei completamente apaixonada por essa coisinha linda de penas, que canta (ou assobia) com fundo musical e tudo!




Encheu meu coração de paz, amor e esperança em dias melhores.